"Quero fazer história no Corinthians",

diz Marcelinho após conquista com Juniores

Não levou um mês inteiro para que o Corinthians conquistasse seu primeiro título de 2009, o da Copa São Paulo de Juniores. No time de jovens atletas alvinegros, alguns se destacaram, entre eles Marcelo Gil Fernando, conhecido pelos companheiros -e agora também pela Fiel- apenas como Marcelinho. Em entrevista ao Informativo, o atacante de 18 anos, que está desde os 9 no Timão, diz que não pensa em fazer as malas tão cedo e quer "fazer história no Corinthians".

"Eu jogava na várzea em Osasco, fui fazer teste no Corinthians, fui aprovado e fui ficando. Muitos pararam, muitos foram embora. Eu quero fazer história no Corinthians", afirma categórico. Na quadra dos Gaviões da Fiel com seus colegas de equipe, Marcelinho foi homenageado. "É inexplicável a emoção de ganhar esse título e estar junto dessa torcida."

Na semana passada, o atacante, o lateral-esquerdo Bruno Bertucci e o meia Boquita já foram selecionados pelo técnico Mano Menezes para aparticipar do coletivo com a equipe profissional. Questionado se tem receio de enfrentar problemas por um acesso precoce, como aconteceu com Lulinha, por exemplo, Marcelinho diz: "Medo não sinto. Tenho que estar preparado para o que vem pela frente, tem que saber levar. O sonho de todos é subir".

Terrão

Essa molecada do Corinthians que sagrou-se Campeã da Copinha em 2009 é a última geração de boleiros corinthianos a carregar na sola da chuteira a poeira do Terrão. Porque se já haviam acabado com os treinos para a base naquele campo específico, ele agora é de grama sintética.

"O cara que treina no Terrão sai de lá habilidoso, sabendo cair. (...) Sem contar que é importante o garoto saber quantos craques foram formados lá", disse Viola em outubro de 2008, quando recebeu a notícia.

Marcelinho, Bruno, Sacha, e todos desse Timãozinho que honrou o manto corinthiano, são da geração que deu um simbólico passo. Com um futebol de conjunto, vencendo os que venceram na técnica, na raça, fizeram história colocando a base corinthiana como a mais vencedora dos últimos quinze anos.