E o corinthiano ontem (04/06) não dormiu direito, não comeu direito, não trabalhou direito e não estudou direito. Pensou o dia todo no Coringão que estaria em campo às 21h50 pela final da Copa do Brasil, contra o Sport. A primeira etapa do que pode ser o tri-campeonato para o Corinthians e nossa passagem à Libertadores da América no ano que vem.
As horas se arrastaram por todo o dia: seria capaz do relógio bater meia noite, mas não chegar às 18h, no fim do expediente. E quando o horário de serviço acabou, a cidade já tinha parado. Quem não conseguiu ingresso para ver o Timão no estádio, se reuniu com amigos em um bar, foi para casa, tocou direto para o Parque São Jorge onde teria um telão por lá. Quem passou horas na fila para comprar o seu ingresso (leia o Fala, Fiel), vestiu sua camisa, pegou sua bandeira e correu para o Morumbi. Avenida Rebouças parada, Francisco Morato parada, Eliseu de Almeida parada, tudo parado. Um mar de gente em preto e branco.
Foram mais de 64 mil pessoas no estádio para ver a vitória do Corinthians por 3 a 1. Boa parte ficou em pé o jogo inteiro porque os assentos estavam molhados depois de uma noite anterior de chuva forte em São Paulo. Só que ontem o céu estava sem nuvens negras, carregadas de água. Deus mandou uma noite fria e seca de presente para todos os corinthianos. E Dentinho, Herrera e Acosta nos presentearam com mais três gols. Dois saíram no primeiro tempo, logo no começo de jogo e empolgou a torcida, que já tinha feito uma festa linda com fogos, sinalizadores e fumaça. Na primeira etapa de jogo, inclusive, só deu Corinthians. O Sport parecia ter ficado em Recife.
O terceiro e último gol foi no segundo tempo sofrido. O Corinthians parecia cansado e deixou metade do folego no vestiário. Acosta, autor do gol, havia entrado no lugar de Diogo Rincón, que perdeu pelo menos uma chance clara de aumentar o placar para o Timão, mas não balançou a rede. No final da partida, o Sport fez um também para deixar tudo um pouquinho só mais difícil na Ilha do Retiro. Para o corinthiano é assim mesmo, mas quanto mais difícil, mais gostoso é. Isso a gente já aprendeu.
Na volta para casa, os corinthianos tiveram que esperar sair a torcida do Recife. Depois, orreram para pegar a condução, embora já fosse tarde demais. No Brasil, jogo de dia da semana começa só após a novela, que acaba quase 22h. E boa parte das linhas de ônibus, metrô e trem funciona até a meia noite, o que faz o torcedor apaixonado ter que dormir no chão, na rua, por muitas e muitas vezes. E, embora o torcedor brasileiro seja tratado como mendigo, a gente não desiste de se apaixonar pelo futebol. O corinthiano tem ainda mais sorte porque é apaixonado mil vezes mais do que qualquer outro.
É esse corinthiano apaixonado que vai agora para o Recife, buscar a nossa vitória e trazer o nosso caneco depois de mais 90 minutos jogados, suados e brigados. Quem for, vai cantar o tempo todo e representar uma nação de quase 30 milhões de torcedores alvinegros espalhados pelo mundo. Quem ficar, com certeza, fará exatamente igual. Todos em uma só corrente que jamais será quebrada. Pelo Corinthians, com muito amor, até o fim.
As horas se arrastaram por todo o dia: seria capaz do relógio bater meia noite, mas não chegar às 18h, no fim do expediente. E quando o horário de serviço acabou, a cidade já tinha parado. Quem não conseguiu ingresso para ver o Timão no estádio, se reuniu com amigos em um bar, foi para casa, tocou direto para o Parque São Jorge onde teria um telão por lá. Quem passou horas na fila para comprar o seu ingresso (leia o Fala, Fiel), vestiu sua camisa, pegou sua bandeira e correu para o Morumbi. Avenida Rebouças parada, Francisco Morato parada, Eliseu de Almeida parada, tudo parado. Um mar de gente em preto e branco.
Foram mais de 64 mil pessoas no estádio para ver a vitória do Corinthians por 3 a 1. Boa parte ficou em pé o jogo inteiro porque os assentos estavam molhados depois de uma noite anterior de chuva forte em São Paulo. Só que ontem o céu estava sem nuvens negras, carregadas de água. Deus mandou uma noite fria e seca de presente para todos os corinthianos. E Dentinho, Herrera e Acosta nos presentearam com mais três gols. Dois saíram no primeiro tempo, logo no começo de jogo e empolgou a torcida, que já tinha feito uma festa linda com fogos, sinalizadores e fumaça. Na primeira etapa de jogo, inclusive, só deu Corinthians. O Sport parecia ter ficado em Recife.
O terceiro e último gol foi no segundo tempo sofrido. O Corinthians parecia cansado e deixou metade do folego no vestiário. Acosta, autor do gol, havia entrado no lugar de Diogo Rincón, que perdeu pelo menos uma chance clara de aumentar o placar para o Timão, mas não balançou a rede. No final da partida, o Sport fez um também para deixar tudo um pouquinho só mais difícil na Ilha do Retiro. Para o corinthiano é assim mesmo, mas quanto mais difícil, mais gostoso é. Isso a gente já aprendeu.
Na volta para casa, os corinthianos tiveram que esperar sair a torcida do Recife. Depois, orreram para pegar a condução, embora já fosse tarde demais. No Brasil, jogo de dia da semana começa só após a novela, que acaba quase 22h. E boa parte das linhas de ônibus, metrô e trem funciona até a meia noite, o que faz o torcedor apaixonado ter que dormir no chão, na rua, por muitas e muitas vezes. E, embora o torcedor brasileiro seja tratado como mendigo, a gente não desiste de se apaixonar pelo futebol. O corinthiano tem ainda mais sorte porque é apaixonado mil vezes mais do que qualquer outro.
É esse corinthiano apaixonado que vai agora para o Recife, buscar a nossa vitória e trazer o nosso caneco depois de mais 90 minutos jogados, suados e brigados. Quem for, vai cantar o tempo todo e representar uma nação de quase 30 milhões de torcedores alvinegros espalhados pelo mundo. Quem ficar, com certeza, fará exatamente igual. Todos em uma só corrente que jamais será quebrada. Pelo Corinthians, com muito amor, até o fim.
5 comentários:
Tô achando essa semana mais complicada que a anterior.
Só com muita cerveja!
VAI CORINTHIANS!
Muita cerveja, meu caro.
E ainda assim...
Nosso time vai cravar dois gols em território do Sport e vai dar Esporte... Clube Corinthians no final do jogo. Haja Coração como dizia o parmeirense Fiore Gigliotti, hoje morando na pátria espiritual junto com São Jorge... Vai timão !!!
HINO AO CURINTIA
Cadê o curintia
Ta na segunda divisão
Infelizmente
Pra essa maloqueira nação
Torcida Grande
Time pequeno
És do Brasil
O Clube mais trambiqueiro
O teu passado é uma piada
O teu futuro é maldição
Tua bandeira é um defunto
Que apodrece num caixão
Curintia é Barbie
Sempre rampeiro
Tu envergonha
Teu torcedor o ano inteiro
Cadê o curintia
Sem tradições nem glórias mil
Num tem estádio
Libertadores é sonho febril
LIBERTADORES SÓ EM 2010, SE CHEGAR LÁ NE????
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