Fala, Fiel!

O Informativo pediu a opinião de dois conselheiros que são dos Gaviões da Fiel sobre as eleições diretas.

"Eu sou a favor das eleições diretas tanto para presidente como para os conselheiros (os mais votados pelo povo deveriam estar dentro do administrativo do clube). Porém, quem vota são os sócios, que em sua maioria moram na região do clube. Tenho receio de que essas pessoas só estejam preocupadas com o ambiente e votem pensando no social, deixando o futebol de lado.

Talvez fosse uma alternativa o sócio-torcedor pagar uma taxa e votar para presidente, mas essa idéia é sempre vetada. Acredito que a voz do povo é a voz de Deus. Isso, sim, é democracia. Eu sou 100% futebol, foi por causa do futebol que o clube cresceu.

Espero que as pessoas não se esqueçam disso quando estiverem no poder.”

Luiz Antonio Nezher, o Magrão, 49 anos, comerciante, conselheiro quadrienal do SCCP e sócio dos Gaviões da Fiel

"Eu sou favor das eleições diretas para presidente do Corinthians. Acredito que o sócio deva participar efetiva e democraticamente do destino do clube. Eu só tenho um senão, que é quanto forma que irá eleger os futuros conselheiros. Como o Conselho Deliberativo é o órgão soberano nas decisões do clube, seus membros deveriam ser pessoas melhor preparadas para o exercício do cargo e comprometidas com projetos que visem o crescimento do futebol do S. C. Corinthians Paulista, razão maior da nossa existência e de tudo que o cerca.

Com o futebol forte, o clube e todos os esportes amadores serão fortes. Hoje, cada um defende o seu departamento. E, o que é pior, seus líderes políticos nem sempre são bem-intencionados. Temo que o futuro presidente, eleito diretamente, tenha que fazer conchavos e acordos espúrios com os conselheiros para poder administrar o clube. Algo parecido com o Congresso brasileiro e o poder executivo."

Roberto Maia, 49 anos, jornalista, conselheiro quadrienal do SCCP e sócio dos Gaviões da Fiel


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