Não era dia de jogo, mas bem que parecia. A Nação Corinthiana se reuniu no Parque São Jorge, na última segunda-feira (24), para lutar por seus direitos. Com faixas, bandeiras, rojões e muita música, exigia democracia no Timão e o direito de votar para presidente.
Os corinthianos – torcedores e associados – chegaram cedo para distribuir panfletos e conversar com os conselheiros antes que a reunião tivesse início. O objetivo era pedir transparência e que a votação acontecesse de forma aberta. Não houve tumulto, nem agressão, todos trabalharam apenas com inteligência e bons argumentos.Apesar da resistência de alguns integrantes do Conselho Deliberativo, a votação foi aberta. E assim, 227 conselheiros, dos 231 presentes, votaram a favor das eleições diretas para presidente. Apenas um votou contra, houve um voto em branco e duas abstenções.
Para votar, o corinthiano precisa ser associado do clube há mais de cinco anos e estar em dia com as mensalidades. No entanto, essa regra passa a valer a partir de agora. Quem já era sócio, continua podendo votar após dois anos de vínculo com o clube.
Outras mudanças importantes aprovadas na reunião foram:
Fim da reeleição
O mandato do presidente terá duração de três anos e não será possível se reeleger. Andres Sanchez poderá disputar a próxima eleição, já que atualmente cumpre um mandato-tampão, ou seja, está substituindo Alberto Dualib, que foi afastado.
Diminuição do Conselho
Os integrantes do Conselho Deliberativo serão apenas 300, não mais 400, como atualmente. A idéia é que os vitalícios representem apenas 1/3 do Conselho e que não haja mais nomes indicados pelo presidente – o associado elegerá os outros 200 conselheiros. Além disso, o mandato também diminuiu para três anos.
Quem tiver interesse em saber de todas as mudanças pode ficar de olho no site do Corinthians (http://www.corinthians.com.br/), que em breve disponibilizará o novo estatuto completo.
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