sexta-feira, 17 de outubro de 2008

1977, o ano da libertação

Há 31 anos a Fiel se libertava do aprendizado de jejuar e amar incondicionalmente.
No dia 13 de outubro de 1977 a Fiel se deleitava, finalmente, no seu Amor Maior: o jejum de títulos do Coringão finalmente passava a ser história. E que História.
O vice-campeão nacional que ocupara o Maracanã em 76, e a sua torcida-mãe, invadia seu salão de festas para soltar seu grito, preso na garganta por exatos 22 anos, 8 meses e 7 dias.
No domingo anterior a esta quarta-feira gloriosa, o adversário havia nos derrotado pelo placar mais magro, no dia em que a Fiel batia o recorde de público no estado – que nunca será quebrado.
Eram tempos difíceis, na vida e no Corinthians. E por isso mesmo o Corinthianismo se exacerbava. A torcida, cuja raça é passada para o time – somos um, o Corinthians – demonstrava ao país e ao mundo que o povo, quando vence, é transcendental.
Quem viveu esta noite contará, no mínimo, que nunca viveu nada igual, e nem viverá.
No histórico jogo da noite de quarta, cujo melhor jogador foi o goleiro adversário, houve um grande Herói. Que fez o gol que toda criança repetiria nas brincadeiras, dali em diante; o Pé-de-Anjo Basílio. Mas naquela noite o Corinthians – Timão e Fiel juntos como nunca – foi heróico.
Saúde, Corinthians!!!

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