Os 3 craques escolhidos

Ronaldo Soares Giovanelli é paulistano e nasceu em 20/11/1967. Foi prata da casa, tendo iniciado em 79 sua longa caminhada dentro do Corinthians, clube que defendeu como corinthiano. É o último ídolo nestas condições: corinthiano e prata da casa. Aos vinte anos conquistou a Camisa 1 e a tornou sua por dez anos. Deixou o Corinthians no início de 98.

Jogou 601 partidas, sendo o terceiro jogador que mais vestiu o Manto Alvinegro. Foi Campeão Paulista em 88, 95 e 97, Campeão Brasileiro em 90 e da Copa do Brasil em 95.

Ronaldo foi também um bandleader, e dessa forma atuou como o maior goleiro corinthiano das últimas décadas.

José Ferreira Neto, mais conhecido como o Xodó da Fiel, nasceu em Santo Antônio da Posse, interior paulista, em 12/9/1966.

Um dos últimos grandes expoentes de uma geração que aprendeu a jogar bola escapando da vista dos pais para ir à rua, ao campinho, mostrou desde cedo tremenda habilidade e faro de gol. Acostumado a fazer parte do time dos mais velhos, com dez anos começava a vida de boleiro de clube, no União Possense.

Com o sonho de profissional aumentando a cada gol marcado, passou por vários clubes, inclusive como profissional, até chegar ao Coringão, em julho de 1989. Foi Campeão Brasileiro em 1990. Saiu em setembro de 93, e voltou no final de 96 para ser Campeão Paulista em 97.

Disputou 228 partidas pelo Corinthians, com 84 gols marcados. 25 gols foram de falta, 2 foram olímpicos e um de bicicleta.

Marcelinho Carioca ganhou o apelido de pé-de-anjo por encontrar fácil o caminho do gol com seu pé tamanho 35,5, principalmente nas cobranças de falta. Ele ajeitava a bola, agachava, conversava com ela e o gol era quase certo.

Chegou ao Parque São Jorge com 21 anos, em 1993. Em 1994 ergueu sua primeira taça pelo Corinthians, a Copa Bandeirantes. Ficou até 1997, quando foi negociado para o Valência, da Espanha. Mas ficou apenas 6 meses. A Federação Paulista de Futebol criou o Disque-Marcelinho, para o qual, a três reais por telefonema, os torcedores dos quatro maiores clubes do estado deveriam ligar e escolher o futuro do jogador.

Foram 11 dias de promoção e a Fiel trouxe o ídolo de volta, com 62,5%. Imaginou quanto dinheiro a FPF ganhou?